sexta-feira, 22 de abril de 2011

Sofrer Bullying é genético

Uma das palavras importadas que mais entraram em nosso uso corrente nos últimos tempos é o Bullying. Para quem preferiu não acompanhar discussões pedagógicas nos últimos anos, Bullying é cometer atos de violência física ou psicológica, que parte de um indivíduo com o objetivo de intimidar, contra outro incapaz de se defender. É mais comum entre crianças e jovens nas escolas.

Uma pesquisa da Universidade Duke (na Carolina do Norte, EUA) sugere que um gene relaconado a problemas emocionais apresenta uma “tendência” do portador sofrer bullying. O cromossomo responsável seria a versão curta do 5-HTT, que está ligado ao estresse.

O nível de “vulnerabilidade” ao bullying, segundo os cientistas, está associado à estrutura dos cromossomos 5-HTT, e a questão é se as cadeias cromossômicas são curtas ou longas. Entre as cranças que sofrem bullying, um terço das crianças com duas cadeias curtas apresentaram problemas emocionais. Esses problemas foram verificados em 29% das que possuem uma cadeia curta e outra longa, e 15% para os que possuem duas longas.

A conclusão desse papo genético é que a cadeia curta do gene (na qual houve maior número de crianças com problemas) é a responsável pelo transporte de um hormônio chamado serotonina, que controla alterações de humor, emocionais, e o estresse.

Um grande número de vítimas de bullying com até 12 anos de idade apresentavam duas cadeias curtas do cromossomo. Em média, eles acumularam de seis a sete sintomas de depressão, ansiedade e dificuldades sociais relacionadas ao bullying. [Science News]

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